O tratamento do câncer de pulmão evoluiu bastante nos últimos anos, com novas drogas desenhadas para alvos específicos que, se não curam, aumentam o tempo de vida com a doença sob controle.
Mais uma dessas moléculas, o tepotinibe, foi aprovada recentemente no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O medicamento, da Merck, é indicado para pessoas com câncer de pulmão de não pequenas células avançado, cujos tumores apresentam uma alteração genética em particular, a mutação skipping do METex 14. Estima-se que cerca de 3 a 4% dos portadores da doença se encaixem nessa categoria.
Trata-se de um caminho promissor, que só recentemente começou a ser melhor desbravado pela ciência.
No estudo fase 2, que levou à aprovação mesmo antes da fase 3 (uma possibilidade quando os resultados são animadores o suficiente para as agências regulatórias), a droga demonstrou uma taxa de resposta de 43% por cerca de 11 meses, e uma sobrevida de 17%.