Mais de 54 mil paraibanos serão imunizados com primeira remessa de vacinas; saiba quais são os grupos prioritários

Mais de 54 mil paraibanos serão imunizados com primeira remessa de vacinas; saiba quais são os grupos prioritários

Assim que as 92.960 doses chegarem, elas serão distribuídas para os municípios.

A primeira remessa de vacinas, que deve chegar na Paraíba em voo da Latam às 15h25 desta segunda-feira (18), será usada para imunizar 54.689 paraibanos, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Assim que as 92.960 doses chegarem, elas serão distribuídas para os municípios.

Receberão as primeiras doses da vacina 10.432 indígenas aldeados, 1.212 pessoas idosas em instituições e 120 pessoas com deficiência que estejam institucionalizadas, além de 42.925 profissionais de saúde.

A quantidade de profissionais de saúde que poderão ser vacinados corresponde a apenas 34% dos 111.453 trabalhadores da área na Paraíba. Nesse primeiro momento terão preferência para receber o imunizante, os profissionais que trabalham na linha de frente no combate à covid-19.

As 92.960 doses enviadas só dariam para imunizar 46.480 pessoas, considerando que cada um deve tomar duas doses da vacina. A SES, porém , afirmou que as 16.418 doses que ficarão faltando serão entregues em breve.

Vacinação contra a Covid-19 terá postos de drive thru e 60 ginásios em João Pessoa, diz secretário de Saúde de João Pessoa

Vacinação contra a Covid-19 terá postos de drive thru e 60 ginásios em João Pessoa, diz secretário de Saúde de João Pessoa

A informação foi dada pelo secretário de saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, na manhã desta sexta-feira (15).

A vacinação contra a Covid-19 19 terá postos de drive thru e mais de 60 ginásios em João Pessoa. A informação foi dada pelo secretário de saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, na manhã desta sexta-feira (15).

Segundo informações que o ClickPB teve acesso, na capital paraibana serão seis pontos de drive thru e 66 ginásios esportivos serão espaços de vacinação contra covid-19. Ainda de acordo com o secretário, a vacina também poderá ser dada em domicílio e em hospitais, caso seja necessário.

O secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, informou que a vacinação deverá começar em todo o estado a partir da próxima quarta-feira (20).  De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, cerca de 11 veículos refrigerados serão usados na logística do transporte.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou, nesta quinta-feira (14), uma série de reuniões de orientação para a vacinação contra a Covid-19. A agenda é voltada para os secretários municipais da Paraíba e tem o objetivo de apresentar o plano estadual para os gestores e estabelecer ações e estratégias para a imunização.

A finalidade do encontro é instrumentalizar as Gerências Regionais de Saúde (GRS), municípios e serviços de saúde para vacinação contra Covid-19. Também serão discutidos tópicos como a organização da rede de frio, a logística de recebimento e distribuição das vacinas, e descrição dos grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença. A ideia é dar subsídios para que cada território elabore sua estratégia de aplicação da vacina.

O cronograma de vacinação está dividido em quatro fases. A primeira possui dois grupos e contempla a seguinte população: Grupo 1 – Trabalhadores de Saúde; povos de comunidades tradicionais quilombola; população indígena vivendo em terras demarcadas; e Grupo 2 – pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas; pessoas de 80 anos ou mais; pessoas de 75 a 79 anos.

Covid-19: Anvisa divulga novas orientações para farmácias e drogarias

Covid-19: Anvisa divulga novas orientações para farmácias e drogarias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nova nota técnica, com orientações que objetivam minimizar os riscos de exposição ao novo coronavírus (covid-19) para as equipes de profissionais que trabalham nas farmácias e drogarias e aos clientes, a partir da adoção de princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social enquanto durar a pandemia.

De acordo com o documento, divulgado nessa segunda-feira (11), as farmácias e drogarias são estabelecimentos que realizam atividades essenciais durante a pandemia e, por isso, é fundamental que cumpram medidas relacionadas ao enfrentamento da disseminação da covid-19.

Conforme a nota da Anvisa, as farmácias e drogarias, entre outras medidas, devem estabelecer barreiras, preferencialmente físicas, entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários.

Recomenda-se ainda que o distanciamento seja de no mínimo 1 metro entre elas; e limitar o número de pessoas no interior do estabelecimento para evitar aglomeração no balcão de atendimento ou nas áreas de pagamento.

Além disso, os estabelecimentos podem definir estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila; e estratégias para controlar o fluxo da entrada de clientes no estabelecimento. Se as condições climáticas permitirem, disponibilizar local externo para área de espera.

“As farmácias e drogarias devem também disponibilizar insumos de proteção e prevenção, tais como: sabonete líquido, preparações alcoólicas a  70%  e equipamentos de proteção individual, para o atendimento seguro e adequado, estando estes em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe”, orienta a Anvisa.

Reprodução: Agência Brasil

Anvisa aprova importação de dois milhões de doses de vacinas pela Fiocruz

Anvisa aprova importação de dois milhões de doses de vacinas pela Fiocruz

Anvisa informa que aprovou um pedido de importação excepcional de vacinas pela Fiocruz. A importação é considerada excepcional porque o imunizante ainda não foi submetido à autorização de uso emergencial ou registro sanitário. A aprovação ocorreu no dia 31 de dezembro de 2020, mesmo dia que o pedido de importação foi protocolado pela Fiocruz.

A importação engloba dois milhões de doses da vacina de Oxford. A Fiocruz é a responsável por produzir a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford aqui no Brasil. As doses importadas foram fabricadas pelo Serum Institute of India PVT. LTD, que é uma das empresas participantes do Covaxx Facility, o programa de aceleração e alocação global de recursos contra o novo coronavírus co-liderada pela OMS.

Como se trata de uma importação de vacina que ainda não foi aprovada no país, a entrada no país deve seguir algumas condições, estabelecidas pela Anvisa.

A principal exigência é que as vacinas importadas fiquem sob a guarda específica da Fiocruz até que a Anvisa autorize o uso do produto no país. Para isso, a Fiocruz deve garantir as condições de armazenamento e segurança para manutenção da qualidade do produto. Na solicitação recebida pela Anvisa, a indicação é que as vacinas cheguem ao país em janeiro.

De acordo com o pedido da Fiocruz, a importação excepcional é uma preparação para antecipar a disponibilização de vacinas a partir do momento em que o seu produto estiver aprovado pela Anvisa.

A autorização do pedido de importação excepcional é semelhante a outros já analisados e autorizados pela Anvisa e demostra a prioridade da Agência no tratamento de todos os processos que tratam de produtos para o enfrentamento da Covid-19.

Das responsabilidades:

A ausência de registro na Anvisa não isenta o importador das responsabilidades, quanto à qualidade, eficácia e segurança da vacina Covid-19, bem como de garantir as condições de biossegurança, transporte, armazenamento e conservação, devendo responder pelos efeitos danosos a? saúde, caso venham a ocorrer. Assim, a liberação excepcional de importação condiciona as seguintes responsabilidades referente ao(s) lote(s) que fica(m) sob guarda da Fiocruz, devendo a fundação garantir:

I. adequabilidade da cadeia de transporte;

II. adoção das medidas relativas a? biossegurança em todas as etapas (transporte, armazenamento, guarda e os procedimentos para a liberação dos lotes);

III. adequabilidade das condições de conservação e armazenamento;

IV. que não seja disponibilizada para distribuição e uso na população brasileira a vacina Covid-19, sem autorização de uso emergencial ou registro sanitário concedido pela Anvisa;

V. a liberação do(s) lote(s) pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde – INCQS, nos termos da Resolução – RDC No 73, de 21 de outubro de 2008, DOU de 22 de outubro de 2008;

VI. adoção demais medidas para preservar a qualidade, eficácia e segurança

Caso a vacina covid-19, objeto desta liberação de importação, não seja autorizada a ser usada nos termos da autorização emergencial ou registrada pela Anvisa ou o lote seja reprovada por Biomanguinhos ou INCQS, a Fiocruz deve executar os procedimentos de descarte e incineração da vacina, conforme os padrões normativos.

Atualmente, existem quatro vacinas com pesquisa autorizadas no país. Por meio da Submissão Contínua, a Anvisa já vem analisando os dados enviados previamente pelos laboratórios, mas até o momento não há pedidos de uso emergencial ou de registro no país.

Confira o Andamento da Análise das Vacinas Covid-19 na Anvisa.

Fonte: Anvisa

Primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil foi identificado pelo Lacen-PB

Primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil foi identificado pelo Lacen-PB

As amostras foram coletadas e analisadas pelo Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada (LAVIMAP) da Escola Técnica de Saúde da UFPB em trabalho conjunto com o Lacen- PB.

A Paraíba identificou o primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil. A paciente é uma mulher, 37 anos, profissional de saúde, residente do Rio Grande do Norte e que trabalha na Paraíba. As amostras foram coletadas e analisadas pelo Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada (LAVIMAP) da Escola Técnica de Saúde da UFPB em trabalho conjunto com o Lacen- PB.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou Nota Técnica em outubro, seguindo diretrizes do Ministério da Saúde que orienta os profissionais de saúde sobre os critérios de definição de caso suspeito de reinfecção pelo SARS CoV-2. Desde então, fortaleceu seus processos de vigilância para identificação de casos que possam se adequar aos critérios. Até o momento, a Paraíba possui um total de 16 casos em investigação.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, explica que o caso confirmado não está incluso entre os casos da Paraíba, uma vez que a paciente reside no Rio Grande do Norte. Ele chama a atenção para a qualidade dos processos de trabalho da Vigilância Epidemiológica e do Lacen – PB. “A Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da Paraíba e o Lacen vêm fazendo um trabalho de investigação intenso desses casos suspeitos em parceria com o LAVIMAP da UFPB. E isso está sendo possível devido novo parque tecnológico do Laboratório e às novas instalações, além da qualificação dos técnicos do Lacen.”

Das amostras recebidas, oito já foram investigadas e enviadas para referência que é a Fundação Oswaldo Cruz- no Rio de Janeiro. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou Nota Técnica em outubro, com diretrizes de conduta e fluxo frente aos casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus, seguindo orientações do Ministério da Saúde.

O diretor do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos, disse que para a abertura de protocolo de casos de reinfecção é necessário que eles atendam aos seguintes critérios: o mesmo paciente ter dois resultados de RT-PCR detectáveis para SARS CoV-2, com intervalo maior ou igual a 90 dias; ou dois resultados de RT-PCR detectáveis para SARS CoV-2, com intervalo menor que 90 dias, desde que, tenha um terceiro resultado de RT-PCR não detectado para SARS CoV-2 entre o intervalo dos dois exames positivos.

O caso confirmado nesta quarta-feira (09) é de uma paciente do sexo feminino, profissional da saúde e sem comorbidades preexistentes. As amostras tinham intervalo de coleta de 116 dias. A primeira coleta foi em junho e a segunda em outubro. Em ambas as vezes, a paciente teve sintomas leves da doença. A análise feita confirmou a reinfecção após sequenciamento do genoma completo viral com linhagens distintas.
O secretário Geraldo Medeiros afirma ainda que este evento é resultado de uma investigação epidemiológica que irá dar suporte a estudos e tomadas de decisões de interesse de saúde pública.

“Não há a necessidade de pânico. Apelamos para a população que continuem com todos os cuidados de proteção e higiene pessoal, mantendo o distanciamento social, usando máscara e lavando as mãos com água e sabão”, afirmou o governador João Azevêdo.

Geraldo Medeiros alerta para aumento dos casos de covid-19 na Grande João Pessoa e pede que população não abandone cuidados

Geraldo Medeiros alerta para aumento dos casos de covid-19 na Grande João Pessoa e pede que população não abandone cuidados

O secretário destacou que é nítido que está havendo um crescimento de casos na Grande João Pessoa desde o mês passado.

Secretário pediu que população mantenha cuidados para evitar a covid-19 (Foto: Reprodução)

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, fez um alerta sobre o crescimento dos casos de covid-19 em toda região metropolitana de João Pessoa. A  enfermaria do Hospital Clementino Fraga está com 100% de ocupação e só há três leitos de UTI disponíveis. A ocupação de leitos de UTI do Hospital Metropolitano beira 70%. Geraldo Medeiros afirmou, porém, que o momento não é de pânico, pois ainda há leitos disponíveis na rede municipal.

Embora a lotação dos hospitais ainda não chegue a ser um problema, o secretário destacou que é nítido que está havendo um crescimento de casos na Grande João Pessoa desde o mês passado. De acordo com Geraldo Medeiros, uma soma de fatores vem causando esse crescimento: eventos de campanha eleitoral, festas e o relaxamento da população são alguns deles.

O secretário lembrou que as praias têm estado lotadas de pessoas sem máscaras e sem o distanciamento adequado e contou que tem recebido vídeos de festas e shows com aglomerações e sem o uso de máscaras.

Geraldo Medeiros afirmou que ainda não é possível prever um colapso nos sistema de saúde, com os hospitais lotados. ”Não tem modelo para prever isso, vai depender muito do comportamento da população”, afirmou.

”É por isso que estamos sempre emitindo esses alertas”, completou ele, ressaltando que a pandemia não acabou e a população não deve abandonar os cuidados como distanciamento e uso de máscara, além de evitar aglomerações. Segundo o secretário, qualquer evento com mais de 10 pessoas é arriscado.