09/12 – Dia Nacional da Criança Com Deficiência

09/12 – Dia Nacional da Criança Com Deficiência

No Dia da Criança com Deficiência, nos lembramos da importância de cuidar, entender e ajudar essas crianças a vencer todos os obstáculos impostos

Estimativas sugerem que há pelo menos 93 milhões de crianças com deficiência no mundo, mas os números podem ser muito maiores. De acordo com dados do IBGE de 2010, o Brasil tem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência. Destas, 3.905.235 são crianças de 0 a 14 anos e, com deficiência intelectual, também nessa faixa etária, são 391.266 crianças.

Muitas vezes, estão entre os membros mais pobres da população. São menos propensos a frequentar a escola, a acessar serviços médicos ou a ter suas vozes ouvidas na sociedade.

Suas deficiências também as colocam em maior risco de abuso físico, e muitas vezes as excluem de receber nutrição adequada ou assistência humanitária em emergências.

A abordagem baseada na equidade é um dos alicerces da agenda do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para políticas e programas – tanto no desenvolvimento quanto na ação humanitária – e desenvolver lideranças sobre os direitos das crianças com deficiência, capacitação entre funcionários e parceiros.

A atenção farmacêutica, pode contribuir dignamente para o reconhecimento da profissão farmacêutica e para a manutenção da saúde dos portadores de cuidados especiais e da população em geral. A qualidade dos resultados se mede diretamente pela melhora da qualidade de vida oferecida ao paciente.

E essa melhora deve ser obtida pela otimização da terapia medicamentosa e resolução de problemas relacionados aos medicamentos. visando os benefícios que poderão ser observados através da melhora da sobrevida desses pacientes, uma maior aderência ao tratamento e a tentativa da melhora de todos os problemas que possam surgir relacionados com a terapia medicamentosa.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instituído pela Lei nº 8.069/1990, dispõe:

Título II – Dos Direitos Fundamentais

Capítulo I – Do Direito à Vida e à Saúde

Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.

1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado. (…)

No âmbito da saúde, por meio do Programa de Triagem Neonatal, que inclui o teste do pezinho, o teste da orelhinha e o teste do olhinho, as ações de prevenção das deficiências por causas evitáveis e a identificação e intervenção precoce estão integradas à Rede de Cuidados a Pessoa com Deficiência e à Rede Cegonha.

O teste do pezinho é realizado em recém-nascidos para identificar desordens metabólicas, endocrinológicas, e outros distúrbios genéticos e congênitos que não apresentam sintomatologia clínica ao nascimento e assegurar ao recém-nascido diagnosticado tratamento e acompanhamento multidisciplinar por toda vida, alterando o curso clínico da doença.

Conte sempre com o apoio e a assistência de um farmacêutico!

Fontes:

Ministério da Saúde

Costa L.F., et al. / Revista Eletrônica de Farmácia Suplemento Vol 3 (2), 19-21, 2006 

 

 

 

 

30 de agosto – Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

30 de agosto – Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla

Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para a qualidade de vida do paciente

No dia 30 de agosto comemoramos o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Celebrada pela primeira vez em 2006, a data foi fruto de muito trabalho da ABEM e visava buscar algo de representatividade nacional que aumentasse a visibilidade da Esclerose Múltipla, seus pacientes e os desafios por eles enfrentados no dia a dia.

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e autoimune, em que o próprio sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo.
Ainda que um dos principais fatores de risco seja a genética, existem alguns outros fatores externos que podem colaborar para o desenvolvimento da doença, são eles:
– Infecções virais (herpesvírus ou retrovírus);
– Exposição ao sol insuficiente, o que leva a ter níveis baixos de vitamina D por tempo prolongado;
– Exposição a solventes orgânicos;
– Tabagismo;
– Obesidade.

Sobre seus sintomas, destacamos a fadiga; dificuldade em andar; dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora; problemas de visão, como visão dupla, visão borrada e embaçamento; incontinência ou retenção urinária; dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo; rigidez muscular e espasmos; problemas de memória, de atenção e para assimilar informações.

Os sinais e sintomas de esclerose podem variar conforme organismo e fase da doença e, embora não exista cura, há tratamentos medicamentosos que buscam reduzir a atividade inflamatória e a ocorrência dos surtos ao longo dos anos.

Existe tratamento, que é feito gratuitamente pela Diretoria da Assistência Farmacêutica, da Secretaria de Estado da Saúde. Os medicamentos são fornecidos pelo Ministério da Saúde, sendo que a maior parte deles não é disponibilizado em farmácias comerciais e são considerados de alto custo.

São eles: Azatioprina, Betainteferona(quatro apresentações), Fingolimode, Fumarato(duas apresentações), Glatiramer, Natalizumabe e Tereflunomida.

Após o diagnóstico, para ter acesso ao tratamento, o paciente deve apresentar a documentação pessoal, Laudo Médico, além de exames laboratoriais ou de imagem.

Atualmente, a Paraíba tem 406 pessoas com o diagnóstico definido de Esclerose Múltipla e cadastrados no Centro de Referência em Esclerose Múltipla, localizado na  Rua Dr, R. Orestes Lisboa, s/n – Pedro Gondim , João Pessoa – PB, 58031-090 onde você pode contar para realizar o seu tratamento.

Click aqui e saiba mais!

 

Vendas de medicamentos para depressão aumentaram 13% este ano

Vendas de medicamentos para depressão aumentaram 13% este ano

A pandemia continua impactando a saúde mental dos brasileiros, apesar do advento das vacinas e da esperança que elas trouxeram de uma retomada gradual das nossas atividades, reduzindo a sensação de isolamento e todas as suas mazelas. Pelo menos é o que indica um levantamento das vendas de medicamentos antidepressivos e estabilizadores de humor feito pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), a partir de dados da consultoria IQVIA. Nos primeiros 5 meses desse ano, a venda de antidepressivos e estabilizadores de humor aumentou 13% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números se referem a unidades de medicamentos (capsulas ou comprimidos) comercializados no varejo, ou seja, farmácias e drogarias.

Embora o aumento seja um pouco menor do que o registrado quando comparamos os primeiros cinco meses de 2020 e de 2019 (16%), o índice é importante, até porque representa um aumento significativo sobre o recorde de vendas registrado no ano em que se iniciou a pandemia. Até então, os aumentos verificados eram bem menos representativos. Ficaram em 11% na comparação dos períodos de 2019 e 2018, e em 10% quando tomamos por base os anos de 2018 e 2017. Na prática, os brasileiros adquiriram 4.781.531 a mais de unidades desses medicamentos este ano do que no ano passado.

O CFF levantou também o aumento nas vendas de anticonvulsivantes e antiepiléticos, que está registrando uma tendência de queda. O porcentual de crescimento nos primeiros cinco meses do ano de 2021 em comparação com igual período do ano passado (3%), quase chegou ao patamar de crescimento verificado no mesmo período antes da pandemia, ou seja 2018 em comparação com 2017 (2%). Nos primeiros cinco meses do ano passado, ano em que o coronavírus chegou ao Brasil, esses medicamentos registraram aumento de 10% nas vendas, em comparação com o mesmo período de 2019 (ver quadro 01).

Também foi avaliada a venda dos mesmos medicamentos por estado. E em 18 unidades da federação, o aumento na comercialização de antidepressivos e estabilizadores de humor neste ano, em comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, foi maior do que o verificado em âmbito nacional. O Acre foi recordista, com aumento de 40%. Ao que parece, a saúde mental da população do estado piorou consideravelmente no segundo ano da pandemia. Nos cinco primeiros meses do ano passado, o aumento nas vendas desses medicamentos foi de 12% em comparação com o mesmo período de 2019. Alagoas e Amazonas ultrapassaram 30% de aumento. No ano passado, em comparação com o anterior, esses dois estados registraram 20% e 17% de aumento nas unidades vendidas, respectivamente.

No caso dos anticonvulsivantes e antiepiléticos, também tomando como base os cinco primeiros meses desse ano em comparação com igual período do ano passado, 19 estados superaram o índice nacional. Roraima registrou aumento de 22%, 19 pontos porcentuais acima do índice nacional e 17 do seu próprio no ano passado, quando as vendas desses medicamentos aumentaram 5% no estado. Mato Grosso do Sul registrou aumento de 18%, contra 8% no ano passado. E Alagoas manteve o crescimento de 11% verificado em 2020. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Amapá registraram índices negativos nas vendas em relação ao ano passado, sendo o caso mais surpreendente o do Amapá. O estado vinha de uma alta de 58% no comparativo de 2020/2019, e este ano fechou os primeiros cinco meses com decréscimo de 4% nas vendas, em relação a igual período do ano passado (ver quadro 02).

“Os medicamentos em questão são disponibilizados no mercado sob um rígido controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A venda é feita com apresentação de prescrição médica, retenção da primeira via da receita e mediante lançamento no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados, o SNGPC”, explica o conselheiro federal de Farmácia pelo estado de Rondônia, Jardel Teixeira de Moura. Ele atua no varejo e tem observado, na ponta, o aumento das vendas. “De fato, há uma maior procura por esses medicamentos, principalmente entre jovens e idosos”, comenta o conselheiro, que é proprietário de farmácia em seu estado. Curiosamente, Rondônia registrou aumentos inferiores ao nacional para os antidepressivos e estabilizadores de humor, e iguais no caso dos anticonvulsivantes e antiepiléticos.

Considerando que os medicamentos são controlados, o aumento estaria relacionado a um crescimento no número de pacientes com adoecimento mental. E o grande desafio seria garantir o melhor custo benefício dos tratamentos, com o diagnóstico correto pelo médico e o uso seguro e racional, acompanhado pelo farmacêutico. Porém, é preciso analisar outros aspectos. “Um deles é que vivemos em uma sociedade culturalmente marcada pela tendência à medicalização”, comenta o farmacêutico Wellington Barros, consultor ad hoc do CFF.

Ele explica que há um comportamento das pessoas no ocidente, de frequentemente recorrer ao uso medicamentos para tentar sanar todo tipo condição decorrente do convívio societal como se tudo se reduzisse a um problema de saúde. “Está claro que a quarentena expôs as pessoas a situações de estresse muito extremas, e também é evidente que essa condição pode, sim, ter efeitos sobre a saúde mental das pessoas, levando ao surgimento de quadros de depressão e ansiedade, por exemplo. Mas nem toda alteração no sono, nem todo sentimento de tristeza ou solidão, ou mesmo o estresse gerado pela exposição ao risco, no caso dos trabalhadores da saúde e das atividades essenciais, que não pararam durante a pandemia, constituem a priori um transtorno em saúde mental passível de ser tratado com um medicamento. E mesmo que haja uma indicação da ocorrência de sofrimento psíquico que caracterize um transtorno ou problema de saúde, isso não significa que será necessário, de imediato, o uso de algum medicamento. A abordagem mais segura e que implica em maior benefício, na maioria absoluta dos casos, terá que ser sempre ampliada, centrada nas pessoas e não nos medicamentos”.

Aumento anual – O CFF vem monitorando os números desde o início da pandemia e o crescimento observado tem sido surpreendente. Tomando como base o ano fechado, em 2020, o país registrou um crescimento de 17% nas vendas, em comparação com 2019. Como é possível observar no quadro 03, entre 2018/2019 as vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor aumentaram 12%, e entre 2017/2018, 9%. A curva não deixa dúvidas de que as vendas dispararam no país no último ano. Em 15 estados, o crescimento foi ainda maior, beirando os 30% em algumas unidades da federação. No Ceará, 2º classificado no ranking de estados com os maiores aumentos, havia uma tendência de queda até 2019, mas as vendas ganharam impulso no ano da pandemia. Enquanto entre 2018 e 2019 foi registrado um aumento de 7%, no período de 2019 a 2020 a variação foi de 29%, três vezes maior. Sergipe registrou o dobro de aumento, com 12% entre 2018/2019 e 24% entre 2019/2020. Apesar de ser o 11º estado no ranking, com 23% de aumento no período de 2019/2020, no Amapá as vendas estão em queda, em comparação com o período de 2018/2019, quando houve aumento de 29%.

Também foi levantado o aumento ano a ano das vendas de anticonvulsivantes e antiepiléticos. Esta foi ainda maior no país. Em 2020, houve um acréscimo de 12% nas vendas em comparação com 2019. O índice corresponde a 8 pontos porcentuais a mais do que o registrado no período de 2018 a 2019 (4%). O crescimento no período anterior, de 2017 a 2018, foi de apenas 2%. Nos estados do Amazonas e da Bahia (que registrava tendência de queda) a variação foi de 25% e 21% respectivamente, entre 2019 e 2020. Porém, nestes dois casos, o agravante é que, em relação ao período anterior, 2018 a 2019, o aumento foi de 20 pontos porcentuais. Embora tenha registrado índice de 23% de crescimento nas vendas entre 2019 e 2020, o Amapá apresentou tendência à estabilização.

Quadro 01 – AUMENTO DE JANEIRO A MAIO/ 2017-2018, 2018-2019, 2019-2020 E 2019-2021

Dados do Brasil

Quadro 02 – AUMENTO DE JANEIRO A MAIO/ 2017-2018, 2018-2019, 2019-2020 E 2019-2021 (Por UF)

CLASSE NÍVEL 3 – ANTIDEPRESSIVOS E ESTABILIZADORES DE HUMOR

Quadro 03 – AUMENTO ANO A ANO/ 2017-2018, 2018-2019, 2019-2020 E 2019-2021 (Brasil)

Quadro 04 – AUMENTO ANO A ANO/ 2017-2018, 2018-2019, 2019-2020 E 2019-2020 (Por UF)

 

Fonte: Comunicação do CFF

Conheça os Programas de residência do Ministério da Saúde

Conheça os Programas de residência do Ministério da Saúde

O objetivo do plano é ofertar melhor assistência à população

O Ministério da Saúde lançou esse mês o Plano Nacional de Fortalecimento das Residências em Saúde, através da publicação da Portaria GM/MS nº 1.598/2021.

O objetivo do plano é investir na formação dos profissionais especialistas para ofertar melhor assistência à população, além de contribuir para a fixação de profissionais em regiões com vazios assistenciais. O público-alvo prioritário são os residentes médicos e residentes multiprofissionais em área profissional da saúde, entre os quais, farmacêuticos. Além da Farmácia, as áreas atendidas são a Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Saúde Coletiva e Física Médica.

Os programas de residência proporcionam dois anos de formação com forte componente prático, e preveem dedicação integral e bolsa de estudos.

No Plano, as ações estão estruturadas em três eixos e serão desenvolvidas em ciclos trienais:

Eixo 1 – Traz ofertas educacionais para o desenvolvimento de habilidades específicas e contará com o investimento de R$ 235 milhões. Entre as ofertas, estão cursos de gestão e pesquisa em saúde, doenças infecciosas e parasitárias, saúde mental e suporte básico de vida.

Eixo 2 – Trata da valorização do ensino assistencial, constituído por um corpo docente vinculado às instituições que formam esses profissionais. No primeiro ciclo do plano nacional, a estratégia é voltada para o fortalecimento da competência técnica, produção científica e integração entre ensino e serviço com a disponibilização de 2 mil vagas para preceptores. O investimento será de R$ 18 milhões.

Eixo 3 – Prevê apoio institucional por meio de suporte técnico-pedagógico às instituições para criação, reativação e reestruturação de programas de residência. Mais de R$ 5 milhões serão destinados a essa ação com o objetivo de ampliar a oferta de novas especialidades em regiões prioritárias.

Para visualizar a lista de cursos disponíveis acesse https://sigresidencias.saude.org.br.

Fonte: CFF, https://bit.ly/2UwYbAQ, e Portaria GM/MS nº 1.598/2021.

Algoritmos de Prática Clínica

Algoritmos de Prática Clínica

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) lançou a publicação “Algoritmos de Prática Clínica”, elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre Educação Permanente, para auxiliar o farmacêutico nas decisões clínicas mais rotineiros verificadas nas farmácias.

Para cada sinal e sintoma foi elaborado um esquema com as condutas indicadas, considerando as possibilidades de evolução de cada caso, visando sempre facilitar a prescrição farmacêutica de medidas farmacológicas e não farmacológicas. O material é de fácil interpretação e foi elaborado a partir das melhores evidências disponíveis na literatura. Os temas dos algoritmos são:
▶️ CONGESTÃO NASAL
▶️ DOR LOMBAR
▶️ DOR DE GARGANTA
▶️ DISMENORREIA
▶️ FEBRE
▶️ INFECÇÕES FÚNGICAS
▶️ SUPERFICIAIS
▶️ DOR DE CABEÇA
▶️ AZIA E MÁ DIGESTÃO
▶️ QUEIMADURA SOLAR E FOTOPROTEÇÃO
▶️ CONSTIPAÇÃO
▶️ HEMORROIDA
▶️ DIARREIA
▶️ TOSSE

O livro será material didático do curso Prescrever, planejado pelo CFF com o objetivo de capacitar para a prática da prescrição farmacêutica.

Faça download gratuito: bit.ly/livrocffalgoritmos

 

Novos fitoterápicos passíveis de notificação

Novos fitoterápicos passíveis de notificação

Anvisa divulgou nova lista de fitoterápicos passíveis de notificação. Atualização favorece a entrada de produtos no mercado.

Já está disponível para consulta a nova lista de produtos tradicionais fitoterápicos (PTFs) passíveis de notificação, elaborada a partir da 2ª edição do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira (FFFB), publicada em fevereiro.

A notificação de fitoterápicos foi criada em 2010 e vem sendo revisada a cada vez que o FFFB é atualizado pela Anvisa. Essas atualizações permitem a inclusão de novos produtos à medida em que são considerados seguros e eficazes, favorecendo, portanto, a entrada de novos fitoterápicos no mercado brasileiro.

Entenda

Os produtos tradicionais fitoterápicos são uma classe de medicamentos obtidos por meio de plantas medicinais, cuja comprovação de segurança e eficácia é dada pela tradicionalidade, ou seja, pela demonstração de uso seguro por longo tempo. Fazem parte dessa classe apenas produtos de baixo risco, destinados ao tratamento de doenças de baixa gravidade.

A notificação é um procedimento simplificado de autorização em que as empresas farmacêuticas avaliadas que comprovem produzir medicamentos conforme as melhores práticas podem informar à Anvisa a fabricação do medicamento e comercializá-lo sem avaliação prévia. O controle do medicamento é realizado durante sua comercialização, por meio de auditorias. Mas, para isso, as características de segurança, eficácia e qualidade do medicamento devem ter sido previamente padronizadas pela Anvisa. No caso dos PTFs, essa padronização é estabelecida por meio do Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira e das farmacopeias oficiais reconhecidas no país.

Acesse a nova lista de Produtos Tradicionais Fitoterápicos (PTFs) passíveis de notificação.

Fonte: Anvisa